No sertão, a terra clama,  
A seca corta a voz da gente,  
Os olhos secos, o peito em chama,  
Em busca de um futuro diferente.

Caminhos longos, pés cansados,  
O sol ardente a nos castigar,  
Mas no horizonte, sonhos guardados,  
A asa-branca a nos guiar.

São homens e mulheres, força e dor,  
Carregando a fé, a história, o amor,  
Partindo em busca de um novo lar,  
Onde a chuva possa recomeçar.

A asa-branca, símbolo de luta,  
Pousa suave no coração,  
Trazendo a esperança que não se oculta,  
Um canto forte, uma canção.

Quando a terra verde volta a brotar,  
Sorriso aberto em cada olhar,  
O nordestino sabe que é preciso,  
Plantar de novo, renascer o sorriso.

E assim, entre as sombras da seca,  
A asa-branca sempre a voar,  
Nos ensina que a vida é luta,  
Mas também é esperança, é amar.
Asa Branca: Esperança e Seca

No sertão, a terra clama,  
A seca corta a voz da gente,  
Os olhos secos, o peito em chama,  
Em busca de um futuro diferente.

Caminhos longos, pés cansados,  
O sol ardente a nos castigar,  
Mas no horizonte, sonhos guardados,  
A asa-branca a nos guiar.

São homens e mulheres, força e dor,  
Carregando a fé, a história, o amor,  
Partindo em busca de um novo lar,  
Onde a chuva possa recomeçar.

Poema inspirado na música:Asa branca,Cantor:Luiz Gonzaga. Texto elaborado pelo aluno: Pedro Rykelmy Piva Santos,no projeto: a canção brasileira no contexto escolar: melodia e letra como elementos da escuta ativa e escrita E.M Sebastião Tavares de Oliveira. Praia Grande-SP.